Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson (Centurión), Souza, Hudson (Rodrigo Caio), Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos (Thiago Mendes); Luis Fabiano
Técnico: Milton Cruz (interino)
Gols: SÃO PAULO:
Luis Fabiano, aos 31, e Michel Bastos, aos 39 minutos do primeiro tempo
Hoje teve AC/DC, teve Metallica, teve Led Zepellin. Hoje teve o Morumbi pulsando, empurrando e gritando como pouco se viu esse ano. Hoje teve 'Salve o Tricolor Paulista' em alto e bom heavy metal, que foi justamente para acordar quem precisava. Hoje, finalmente, teve São Paulo em campo pela Copa Libertadores.
Apoiados pelos torcedores e jogando nossa vida, vencemos o Corinthians. Avançamos na nossa competição favorita e acabamos com a invencibilidade do rival. Pela primeira vez no ano, vimos o São Paulo jogar como São Paulo. Não pelo resultado, mas pela postura. Pela vontade, pela força, pelo merecimento.
Não sei se foi a necessidade da vitória ou as palavras do Rogério, de que faltava coração. Faltava, sim. Hoje, pelo menos, não faltou mais. Fomos enfim um time nesse 2 a 0 e enfim conquistamos uma vitória maiúscula, que nos dá confiança e nos deixa com duas semanas para pensar -- e comemorar.
Nossa alma ainda está suja, mas lavamos um pouco. Nossa defesa não passa confiança, nosso camisa 9 fez gol mas foi expulso. Deixem pra lá. Que pensemos nisso só quando formos enfrentar o Cruzeiro, na próxima fase da Libertadores. Até lá, a noite é nossa. Vamos ter que corrigir os problemas, claro, mas ganhamos uma sobrevida.